Quais os principais problemas nas motos? Saiba mais nesse post

Falta de tempo, dinheiro, desconhecimento técnico ou até mesmo um simples desleixo. São muitos os fatores que levam grande parte dos motociclistas a descuidarem da manutenção de suas máquinas. Mas quais os principais problemas encontrados nas motos?
A Abraciclo, associação dos fabricantes do setor de duas rodas, organizou um evento em SP para realizar check-ups e descobrir quais são os principais problemas apresentados pelas motos, e os prováveis motivos dos mesmos. Dentro do levantamento, os principais problemas encontrados foram os ligados ao nível de óleo (16%), luz de freio (15%), freio traseiro (9%), freio dianteiro (9%) e pneu traseiro (8%). São problemas de fácil prevenção e estão ligados a segurança e conforto do piloto.
Diante desse levantamento, veja abaixo alguns itens que recomendamos que sejam verificados com maior frequência:
1 – Velas de ignição – Apesar da injeção eletrônica fazer com que as motocicletas apresentem menos os problemas com velas de ignição do que as motos carburadas, ainda assim são peças que apresentam defeito e podem impedir que a motocicleta tenha seu funcionamento correto ou até mesmo impedi-la de ligar. Portanto, faça sua troca de acordo com o que o manual recomenda;
2 – Nível de óleo – Não verificar o nível de óleo e rodar com lubrificante insuficiente (ou vencido) pode gerar uma grande dor de cabeça. A falta de óleo faz desgastar peças do motor, como pistão, anéis, rolamentos entre outros itens que trabalham em constante atrito. Sem lubrificação essas peças se aquecem e podem até se fundir, travando o motor. Para evitar esse problema, aumentando também a vida útil do motor, basta verificar o nível do óleo semanalmente, completar quando necessário, e realizar sua troca na quilometragem recomendada;
3 – Pistão, corrente de comando e válvulas – Se a corrente de comando apresentar algum problema, o pistão e as válvulas são as peça que receberão o impacto do estrago. Não economize na manutenção e verifique sempre as condições da corrente;
4 – Cabos de embreagem – Os cabos de embreagem utilizados nas motocicletas podem facilmente se desgastar se não for realizada uma lubrificação adequada. Um cabo rompido ou deteriorado pode tornar o seu manete de embreagem inoperante. No entanto, o posicionamento da manete muitas vezes é o maior causador do rompimento do cabo. Verifique sempre que estiver sentindo o acionamento da embreagem pesado;
5 – Embreagem – O sistema de embreagem de uma motocicleta é um conjunto que inicialmente parece ser um sistema complexo de entender, mas que na verdade é bem simples. Ela é composta por discos de fricção que fazem o trabalho de transmitir a rotação do motor para as engrenagens até chegar nas rodas, mas que ao longo do tempo (e sob estresse que envolve sua utilização) se desgasta e quebra. Sua falha de funcionamento pode decorrer de problemas em algumas das peças (cubo, platô, disco, ou até de toda a embreagem);
6 – Freios – Apesar de ainda existirem muitas motos com sistema de freio a tambor, hoje em dia boa parte das motocicletas já conta com discos de freio (ao menos na roda dianteira). Com a frequência no atrito entre as peças, o desgaste atinge não só as pastilhas, como também o disco. Muitas vezes o desgaste é acelerado pelo uso incorreto só do freio traseiro ou do dianteiro em excesso, e por se manter o pé ou dedo apoiados nas manetes de freio. Ao escutar qualquer chiado ou ruído metálico, confira o estado das pastilhas (ou lonas);
7 – Luzes – Muitas pessoas não fazem uma conferência com frequência do sistema de luz do freio ou das setas da moto (ou até mesmo farol), podendo descobrir que não funcionam da pior maneira: ser vítima de uma colisão traseira ou numa conversão. Também se descobre isso muitas vezes em uma blitz (multa de R$ 130,16 e ganhar 4 pontos no prontuário). Os problemas mais comuns são lâmpadas ou fusíveis queimados, ou até mesmo um contato oxidado/sujo;
8 – Pneus – Além do desgaste irregular dos freios, frenar demais com somente uma das rodas pode gerar um desgaste maior dos pneus também. Utilize sempre o freio nas duas rodas, pois além de aumentar a eficiência e manobrabilidade da moto durante a frenagem, reduzirá os desgaste de freios e pneus. Pneu careca também se tornará um grande perigo em pista molhada, quando se exige mais da aderência, podendo provocar tombos inesperados. Rodar com o pneu gasto pode ser mais caro do que comprar um pneu novo. Trocar o pneu de uma Honda CG hoje custa a partir de R$ 100, enquanto a multa por rodar com pneus gastos custa R$ 195,23 (mais cinco pontos na carteira). Além do prejuízo financeiro, a moto pode ser apreendida. Mantenha os pneus calibrados, confira se o desgaste não chegou no TWI, e também confira se os pneus não estão ressecados.






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