Tudo que você precisa saber sobre extração do siso


 Por que o dente de siso demora para nascer?


Porque ele precisa de espaço. Cada dente tem seu tempo de formação e erupção. O siso, ou terceiro molar, começa a se formar por volta dos 5 anos de idade e só nasce entre os 15 e os 20 anos. Afinal, seria impossível a boca de uma criança abrigar todos os dentes de uma vez. O problema é que essa “estratégia” do corpo nem sempre funciona, pois a arcada dentária pode se expandir e ocupar o pedaço da gengiva que seria destinado aos sisos. “Isso acontece por causa do reduzido tamanho do maxilar superior ou da mandíbula, ou por um mau posicionamento dos dentes que nasceram antes”, diz o professor de odontologia Roger William Moreira, da Universidade Estadual de Campinas (SP), a Unicamp. Quando falta espaço, os sisos pressionam os dentes vizinhos, causando dor e inflamações, e às vezes precisam ser arrancados. Mas esse episódio do início da vida adulta não foi sempre um incômodo. “Nossos ancestrais tinham uma alimentação mais consistente e abrasiva e as perdas dentais precoces eram freqüentes, o que tornava os terceiros molares fundamentais para complementar o aparelho mastigatório”, afirma Roger. Hoje a situação é outra. Os maxilares diminuíram, as dietas são mais leves e os sisos quase não têm utilidade. “Algumas pessoas nem têm mais esses dentes, o que indica uma tendência evolutiva de desaparecimento”, diz o professor de odontologia Marcelo Giannini, também da Unicamp.

Como é feito um tratamento de canal?

1- O tratamento de canal nos dentes é feito quando a polpa está infeccionada ou até mesmo morta. A polpa é um tecido que produz a dentina, material que forma a maior parte do dente. Ela pode infeccionar por causa de uma cárie profunda, fratura ou trinca no dente que permita a penetração de bactérias.

2- O dentista começa o trabalho usando instrumentos tradicionais, como a broca, para abrir um buraco no dente e ter acesso à polpa. Mesmo com a abertura, ele não enxerga todo o espaço em que vai atuar. Por isso, são tiradas várias radiografias para o dentista ir se guiando e não “passar do ponto” – atingindo a gengiva, por exemplo.

3- Com um instrumento chamado lima, a polpa é retirada. Depois disso, toda a cavidade ocupada por ela e os canais por onde passam os vasos sanguíneos que a alimentam são raspados e desinfetados. Sem a polpa, o dente não cresce mais. Por isso, os dentistas evitam tirar toda a polpa em crianças, arrancando apenas a parte infectada.

4- Para verificar se tudo foi de fato eliminado, o dentista tira mais radiografias. É que, se restar algum tecido infectado, as bactérias podem rapidamente se multiplicar e recomeçar a infecção. Se estiver tudo ok, o canal aberto dentro do dente é preenchido com cimento odontológico – material muitas vezes à base de hidróxido de cálcio.


5- Na etapa final é tapado o buraco na coroa, a parte mais externa do dente. A coroa é fechada com uma resina. Depois do tratamento, o dente perde a sensibilidade, pois é a polpa que abriga os nervos. Ainda assim, o paciente pode sentir levemente movimentos no local, pois a região que circunda as raízes não é afetada.



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